Colombário de Pomponyus Hylas
Lá vem subterrâneos
de Roma!
Os subterrâneos de
Roma nos presenteiam com um pequeno com uma sepultura que pertenceu a Pomponius Hylas, um ambiente de apenas
4x3m e ~6m de altura perto dos Muros Aurelianos e da Via Appia, coisa
que não nos surpreende, pois esta zona era uma zona cheia de tumbas
e sepulturas, dado que as leis antigas não permitiam enterrar os
mortos dentro dos limites da cidade.
O “colombarium”
é um tipo de sepoltura pequena para corpos cremados, assim chamado
pela semelhança da sua forma com os ninhos dos pombos (“colombe”), que os fazem encaixados em pedras de muros: abriam-se pequenas cavidades em
forma de arco que eram decoradas com colunas, figuras em gesso
policromático, ou afrescos.
O Colombarium de
Pomponius Hylas é assim chamado pois um dos nomes que melhor se lêem
neste lugar é esse mesmo; mas quem foi o fundador desta sepultura
foi Granius Nestor e Vinileia Hedone,
segundo o Prof. Coarelli, outros nomes que se lêem bem em um segundo
momento, já no interior do colombário.
O fascínio deste
lugar está na decoração, que foi realizada há dois mil anos atrás
e chegou em excelente estado de conservação até nós!
Arquitetura e decoração do Colombário de Pomponyus Hylas
Cavado na rocha vulcânica, foram realizados estruturas que assemelham "pequenos templos", com lugar para a deposição dos vasos com as cinzas dos defuntos. Tímpano sobre colunas ( a mais
importante delas em estilo dórico, pouco comum em Roma) sobre a qual
foram aplicadas figuras em gesso que contam mitos de Dionísio; nas
figuras antopomorfas da sepultura principal, que não foram
identificadas e são lindas, vemos duas figuras femininas correndo
nas extremidades da direita e da esquerda, com uma cena de duas
pessoas que parecem tocar algum instrumento no centro – tudo muito
de acordo com o resto da decoração que tem como tema principal o
Dionísio, deus do êxtase, do vinho, da energia vital impregnada em
toda forma de vida – aliás, estas figuras representam uma visão
da morte no I século d.C., que é quase comparável à visão cristã
do Paraíso, do “estar bem no além”.
Outros mitos
representados aqui são o Centauro de Quíron e Aquiles, bem como o
suplício de Ocno.
Este passeio estará
disponível logo mais com a gente, pois fica em um lugar fechado que
abre excepcionalmente, com número máximo de 8 pessoas, sob reserva
telefônica à Superintendência dos Bens Culturais.
Bibliografia:
"Guida archeologica di Roma", F. Coarelli
Aulas com o arqueólogo Claudio Bottini
Para reservas de passeios com guia particular, por favor entre em contato por email através da página http://www.guiabrasileiraemroma.com.br/#!contato/c1lmm de modo que recebamos já todos os dados da sua viagem para poder enviar o quanto antes uma proposta de intinerário.
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