Cinco obras de arte da Basílica de São Pedro
Nos gigantescos dois hectares de arquitetura coexiste uma abundância de estímulos visuais em forma de mármores coloridos no pavimento, paredes, tetos e cúpolas com mosaicos, esculturas de papas, altares, escritas e brasões que é de tirar o fôlego se for somente enumerá-los - aqui vamos apresentar cinco obras de arte fundamentais da Basilica de São Pedro.
No átrio (entrada, 140m de comprimento e 28m de altura!) da basílica, verá a escultura equestre do imperador Constantino, à direita de quem entra.
Não pense que todas as cinco portas de bronze de entrada da basílica não foram rigorosamente pensadas e projetadas, e não representem esculturas de grande valor! Pare e tome o tempo necessário para observar com atenção, no meio da multidão de fiéis e turistas que vão e vem, a Porta de Filarete, um grande artista toscano que trabalhou na basílica no século XV, com as representações da vida de Pedro e Paulo. Para nos lembrar que nem Roma e nem a Basílica de São Pedro foram construídas em um dia, temos o "Portão da Morte" do artista Giacomo Manzù (finalizado em 1964), com particular atenção para a cena no alto, da "Morte de Maria".
Entrando pela porta principal, temos um dos emblemas da própria arte, uma figura com a qual entramos em contato já bem cedo, mesmo morando longe da Itália, diria até mesmo sem ser cristão: a Pietà do Michelangelo, à qual dediquei um inteiro post após seis anos de blog!
Embaixo de uma das cúpolas mais bonitas e maiores da Itália inteira, temos o também famoso "baldaquino do Bernini", a estrutura sobre a relíquia da igreja, embaixo da qual somente o papa pode rezar as missas. Tão grande e quase desproporcional em relação ao já gigantesco espaço em que se encontra, o baldaquino de 29m corresponde a um prédio de nove andares. A escultura em bronze é composta por colunas retorcidas com o brasão da família Barberini com colunas da ordem iônica.
Não deixe de ver o último trabalho esculpido pelo grande maestro Bernini, o túmulo de Alexandre VII Chigi, encaixado em uma das portas do transepto à esquerda, por falta de um lugar melhor; naturalmente o maestro deu o melhor de sí e faz parecer que não existiria lugar mais digno e melhor para o túmulo do ilustre personagem. A quantidade de mármores coloridos que Bernini utiliza nos demonstra toda a experiência em usar um material duro como se fosse macio, típica de um gênio acostumado a falar com desenvoltura com príncipes, nobres e papas.
Dramático e típico do período Barroco o Santo Andrea do Duquesnoy, realizado em colaboração com o estúdio Bernini - o santo e a sua cruz em forma de "X"; se menciono o Santo Andrea, não posso deixar de lado a Santa Verônica, de um dos mais brilhantes seguidores do Bernini, o Mocchi.
Grandiosa a capela do batismo e a pia batismal da basílica de São Pedro, como deve ser! A grande bacia antiga em pórfido vermelho trabalhada pelo mesmo arquiteto que a desenhou, Carlo Fontana, com a inserção em bronze do Agnus Dei e de dois cupidos alados foi pensada para nobres e príncipes.
Para finalizar, fundamental admirar a Cátedra de São Pedro. Segundo a tradição, esta parte da decoração em bronze com acabemento dourado e que também saiu das mãos do grande Bernini, contém a poltrona sobre a qual São Pedro teria lido seus sermões em Roma.
Acho que no final das contas acabei escrevendo bem mais do que cinco obras de arte da basílica, mas é difícil não falar de algumas coisas!
Não posso negar que acredito que para aproveitar tudo isso seja necessário ter uma boa e experiente guia que fale português ao seu lado para que os Museus Vaticanos, a Capela Sistina e a basílica de São Pedro façam o sentido que merecem na sua cabeça. Para fazer um tour na Itália com guia em português não hesite em escrever para Guia Brasileira para pedir seu orçamento.
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