A igrejinha que você
quase não vê quando passa, escondida na esquina e sobretudo da
fachada neoclássica, é uma das pérolas medievais de Trastevere.
Interior da igreja de São Bento in piscinula, em Trastevere
O oratório que aqui
existia antes da igreja de hoje foi fundado no século VIII, no lugar
onde a tradição diz que ficava a casa de propriedade da nobre família
Anicia, e onde o São Bento rezava durante o período em que passou em
Roma, no final do século V.
Vista das maravilhosas colunas de espoliação
A igrejinha, como a vemos
hoje, foi muito provavelmente construída no final do século XI,
início do século XII.
À esquerda da entrada
vemos um portãozinho
cosmatesco, que segundo a tradição é a
antiga entrada ao oratório.
O espaço interior tem o
charme da completa assimetria e é dividido em três naves com
colunas e capitéis que pertenceram a monumentos antigos.
Vista da entrada e colunas da nave da direita
Entre as preciosidades que encontramos aqui,
temos um dos únicos pavimentos cosmatescos que não foi restaurado. Além disso, note as maravilhosas colunas de
espoliação, em
mármore grigio, granito cinza e granito vermelho.
Onde que acredita-se ser a cela onde rezava São Bento, vemos na ábside
do século XI um afresco com a Virgem, com datação do século XIV.
Os brasileiros do
Arautos do Evangelho é que cuidam da igreja hoje em dia. Se tiver
a sorte de passear por
Trastevere e entrar quando o Padre Maurício estiver por aqui, digam um "oi", ele é uma
presença muito especial.
No post "
A alma de Trastevere" eu conto mais um pouquinho sobre este bairro que amo tanto, onde moro desde 2002.
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