Na Páscoa, adoro ir à
Via Appia para tomar um vinho no gramado de monumentos antigos.
Roma é muito isso, como Alice no País das Maravilhas, é uma inteira maravilha com zilhões de portas que nos levam a mundos antigos.
O vinho é um Rapitalá gelado!
No terceiro milho da minha
amada
Via Appia, temos um complexo de construções composto por três
edifícios grandes e um enorme: é a
Vila de Maxêncio, com o circo e
o
mausoléu de Rômulo.
Já que do pobre Circo Máximo não sobrou
nada além de um terreno irregular, determinado pelas atividades do
antigo circo, mas de construção, nadinha mesmo, para ver muros
importantes realizados em opus listatum do
IV século d.C., a melhor coisa é fazer um pulo na Appia Antica; em
várias ocasiões da vida, não nos resta nada além de ir à Appia e
encher os olhos de beleza antiga.
Passeando por onde, antigamente, os cavalos corriam.
E será que Maxêncio teria pensado que um belo dia aviões passariam sobre o seu circo?
O circo de Maxêncio foi
uma gigantesca construção com capacidade para 10.000 espectadores,
da qual ainda podemos apreciar os muros, as torres e parte da spina.
O
Palácio Imperial ainda
deve ser escavado e foi construído sobre uma estrutura da idade
republicana e o
Mausoléu de Rômulo (como era chamado o filho do
imperador) é uma estrutura redonda de 33m de diâmetro e que,
naturalmente, lembra o
Pantheon. Esta construção continha os restos
mortais da família imperial.
Hoje ainda podemos ver somente os nichos e
alguns afrescos com cavalos.
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